OLHAR DE CACIMBO



... porque nenhuma visão é neutra, porque o turvo precisa ser dito, ainda que maldito, antes que se perca em escuridão.










domingo, 30 de maio de 2010

VIAGEM POR ANGOLA II_ SUMBE

Depois da noticia...a viagem CONTINUA  (Viagem por Angola I) (Viagem por Angola III)




De PORTO AMBOIM partimos, sempre em direção ao Sul.

Depois de uma hora e pouco de estrada e de paisagem quente, cuja visão nos configurava cactus, baobás sem folhas, arvores secas e muitas aldeias: com as sempre casinhas de adobe, de cor igual a da terra e cobertas habilidosamente de palha trançada e raras vezes com zinco, EIS que nos surge uma gigantesca descida em forma de alguns Ss (esses), cujas bordas se acumulavam em maior concentração as tais casinhas que, conforme descíamos começavam a mesclar-se com casas de alvenaria de antiga arquitetura portuguesa, chegávamos em SUMBE: Capital do KUANZA SUL.
Terminada a descida e atingida a borda do mar, as casas portuguesas (com certeza) aumentavam em quantidade, inclusive predios públicos lindamente restaurados emparelhados às novas contruções, modernas a canteiros de obras e obreiros estrangeiros (como se percebe em toda Angola, sejam potugas, chinos, ou brazucas)

Na orla da praia, as mesmas palmeiras de Porto Amboim, (de Fortaleza, de Salvador e de muitas praias do Brasil), alguns hotéis, restaurantes e complexos turísticos. Mai no alto uma catedral, restaurada e imponente.

Um grupo de escoteiros Angolanos em visita a região. De meias altas e lencinho no percoço, um dos adultos guia da expedição nos convida a uma foto. Simpaticamente tiramos a foto e antes mesmo que pudéssemos pedir seu endereço ou  lhe perguntássemos qualquer coisas, ele agradece e volta ao grupo de alunos.

Me agrada pensar, que nosso retrato está em algum lugar de Angola, soridentes ao lado desse senhor que sequer conseguimos saber o nome. Me agrada inclusive pensar em quantas historias poderá ele ter criado para o retrato.


Escolhemos uma das ladeiras que liga a cidade (povo) e a margem do mar (ricos restaurantes e hotéis) para um breack fast, numa sombra em meio a uma praça composta de canteiros de jardins, onde tambem descansavam alguns escoteiros. O nome da praça era delicado e simpatico e aparecia impresso numa placa de madeira que não haviamos percebido antes: Parque dos namorados

Um comentário:

  1. Não conhecia o seu blog entrei por acaso nas minhas buscas pela net
    também tenho um blog e sou angolana descendente de portugueses vivo em Angola e não conheço nem metade do que ja conheceu, convido a dar um passeio la no meu blog www.coisasdaminhacasa.blogspot.com

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