OLHAR DE CACIMBO



... porque nenhuma visão é neutra, porque o turvo precisa ser dito, ainda que maldito, antes que se perca em escuridão.










sábado, 21 de novembro de 2009

Um blog sobre Africa

Pra quem lê meu blog já deve ter visto que escrevo cá minhas coisas e também sigo ao lado, à direita na tela, coisitas que outrem escrevem sobre Angola.

Um dos blogs que mais gosto e admiro é o Diário da África. É de uma pessoa que sequer conheço e que além de escrever bem, consegue contar seus dias bons ou nem tanto nesse continente.

Consegue ser conciso (bem mais que eu), imparcial e realista. Por vezes é até divertido, porque tem senso de humor diante de fatos quotidianos, como quando conta os episódios no aeroporto 4 de fevereiro, que é assim mesmo, afinal quem vive isso sabe. Ou quando fala da agressão que sofremos nós os "brancos estrangeiros" nas ruas.

Nunca enche de muita opinião nos posts e nem está embebido de idéias pré-concebidas como "ah angolano é preguiçoso", como já vi nuns blogs de gente que vem aqui tentar mudar o estilo de vida das pessoas; ou outros blogs que trazem informações mas estão tão embebidos de um "bom samaritanismo" que nos fazem pensar que os Angolanos, "ó coitados" são ovelhinhas perdidas nessa selva.

Afinal O blog é ótimo e foi injustamente criticado por alguem, brasileiro (que nunca veio à Angola) porque teria generalizações bobas e infantis e porque só faz criticas críticas. ("as críticas não acabam nunca").

POR FAVOR!!! PODE ALGUÉM SER CRITICADO PORQUE FAZ CRITICAS DEMAIS?

E pior: diz que se ele fosse Angolano estaria chateado com o blogueiro.

Imaginem! tem cabimento uma coisa dessas??? Se alguém critica o país que você nasceu, porque tem um olhar crítico e consegue perceber as "merdas" que ocorrem ali, o cidadão vai ficar chateadinho porque tão criticando o país que ele nasceu.

Isso não é argumento. GOOD, isso é FREAK SHOW.

Os argumentos contra o blog seguem e são tão bizzaros que valeria uma analise lógica detalhada da invalidade e da falaciosidade de cada um. Para ver a crítica na íntegra:  clique aqui

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